sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008

Verdade...

Verdade, segundo o dicionário significa o que é verdadeiro...Bem, acho que o Aurélio não ajudou muito...rs.
Desde a Filosofia, passando pela Metafísica, Lógica, até a Epistemologia, todas se comportam de maneiras diferentes se tratando da tão misteriosa "verdade".
Nietzsche dizia que a verdade nada mais é que pontos de vista, sendo assim impossível definir o significado dessa palavra. Uma opinião aceitável para muitos. Entretanto, quem concorda sinceramente com uma frase está alegando que ela é verdadeira nos fazendo voltar ao marco zero da questão...
Talvez a "verdade" seja a realidade como ela é. Existem várias formas de se abordar a realidade, e essas variam de acordo com a formação de cada ser, de cada cultura, enfim, não necessariamente, uma interpretação da verdade/realidade, é excludente a outra. Uma interpretação da verdade/realidade, pode muito bem acrescentar, compor, somar e se fundir a outra. Opa, acho que Nietzsche estava certo, a verdade pode ser pontos de vista isso me leva a concordar com o que ele disse e se eu concordo, estou afirmando que o que ele disse é verdadeiro...Minha mente pifou...hehehhe...Vou melhorar as suas contando uma história menos paranoica e complicada do que esses meus argumentos...



História


Ele era um homem realizado. Estava completando 8 anos de um casamento harmonioso. Resolveu lembrar o romantismo de outrora com sua bela esposa trazendo um romantico café da manhã na cama para ela. Tinha duas filhas, "anjos", como ele as chamavam. Era uma família invejável...
Planejou comemorar o casamento saindo, todos, para um jantar. Levou as filhas ao colégio, depois a mulher ao trabalho e seguiu para sua empresa. Passou o dia inteiro pensando o quanto era feliz, tinha um bom trabalho, uma mulher linda, duas filhas perfeitas, era evidente em sua feição toda aquela satisfação.
Logo a noite veio...
Brincavam e sorriam naquela pizzaria...

Eles voltavam de uma noite maravilhosa, as crianças no banco traseiro já dormiam tranquilamente, enquanto sua esposa puxava um assunto qualquer, eles riam... Cruzou uma avenida e então....

Vidro estilhaçado, fumaça, sangue...

Tudo aconteceu tão rápido como um piscar de olhos... Ele acordou atordoado, tonto, não havia quebrado nenhum osso sequer. Percebeu que o carro estava desfigurado. Chamou pela mulher, que nada o respondeu... Chamou pelas filhinhas, nada se ouviu... Olhou ao redor e o que viu ficou gravado até o último dia de sua vida. Sua esposa e suas filhinhas mortas... Não teve reação. ficou olhando-as com um desespero inenarravel, seus olhos fixo nas faces destorcidas daquelas que eram a razão de toda sua felicidade...
Saiu do carro com dificuldade. Caminhou alguns passos, buscando, em meio aquele pandemônio, uma razão para tudo aquilo... Encontrou-a na face de um jovem que caminhava em sua direção, era mais que visível a completa embriaguez daquele rapaz...
Um acesso de fúria tomou sua mente. Ele retornou apressadamente para o carro e do porta-luvas retirou uma arma...
Foi tão rápido que só se ouviu o estrondo do revolver disparando e um corpo cair morto sobre o asfalto...




Diga-me, pois...Quem é o culpado?